terça-feira, 31 de março de 2009

' happy b.day.



Tá, o aniversário do Heath é só sábado. Mas como eu sei que não vou ter tempo de postar aqui (e também tenho que postar no outro blog), vou adiantando minha homenagem.
Faz tempo que eu conheço o trabalho do Heath. Desde Coração de Cavaleiro. Mas só fui realmente admirá-lo depois de Lords Of Dogtown (meu filme favorito), e piiiirar nele no Batman - O Cavaleiro das Trevas. Dia 22 de janeiro do ano passado, ele morreu. Minha mãe que me avisou. Fiquei chateada, sou sensível. Até quando a fulainha tia da sicraninha morre eu fico chateada. Mas eu nunca choro quando morre alguém, nem entro em depressão, em crise, nem nada disso. Orei pra que Deus levasse ele a um bom lugar. Algum tempo depois descobri minha verdadeira vocação. Ser atriz. Eu sou uma bosta de atriz, mas é o que eu mais quero. Enfim. Quando descobri essa minha vocação, me deparei com um dos trabalhos de Ledger (não lembro que filme agora). E vi que ele era um alguém que poderia me inspirar. Aluguei mais uns filmes dele, baixei outros. Ele era incrível em cena. Não aguentei de curiosidade e quis pesquisar mais sobre a vida dele, queria saber mais do que eu já sabia. E descobri vários gostos em comum, pensamentos parecidos, mesmas vontades. Ele era também um ser humano semelhante a mim. Provavelmente se tivessemos nos conhecidos seríamos amigos. Passei a me inspirar nele, artisticamente falando. Mas seu ser humano, seu sorriso, tudo me fascinava. O sorriso dele é uma das coisas que mais me dão paz. Quando vejo seu sorriso em filmes ou em fotos, me enche o coração de paz, de amor, de um sentimento muito bom, e que melhora meu dia. Então eu tenho um porta retrato com uma foto dele, na minha mesa de trabalho. Ele está dando um meio sorriso, mas o olhar dele naquela imagem, penetra no fundo do meu âmago. Só fui perceber que ele realmente é a minha inspiração, meu anjo, quando assistindo a '10 coisas que eu odeio em você', eu chorei com a cena em que ele canta no campinho na escola, usando o sistema de auto falantes. Me tocou o coração saber que todo aquele talento, estava perto de Deus e longe de mim, mas que de uma maneira ele sabia de mim, e ficaria triste se eu chorasse sua ausência. Chorei como se eu o conhecesse a anos. Estranho pra mim, eu sou fria pra essas coisas. Mas eu acredito que as coisas sempre têm um porque. Se eu não tivesse o estalo do que eu queria fazer na vida e ter o Heath como a minha inspiração, provavelmente estaria sem sentido, sem saber pra que lado conduzir a vida. Permito ser um pouco religiosa, e dizer que Deus programou tudo isso, fez Heath de 'mensageiro' para que eu descobrisse minha vocação. Sei que como eu, muitas outras pessoas são inspiradas por ele e outras tantas o admiram e o amam, e que todo esse sentimento bom o eleva. Eu acredito que ele pode me ouvir. Ontem ouvi Bob Dylan, uma música que me lembra ele. A janela estava aberta mas a corrente de ar não passa por ela. Mas ontem passou, um ar frio soprou forte e bagunçou meus cabelos. Eu olhei pra trás e vi então o por-do-sol. E aquele sol, aquele brilho bruto, mas lindo, me lembrou o sorriso do Heath, e então eu sorri de volta. Parecia que ele estava ali, naquele por-do-sol. E vai ver estava. Certo é que ele estava dentro de mim, em uma parte só dele, do lado esquerdo do peito.

terça-feira, 10 de março de 2009

molecagem.

Eu sinto falta da minha época de moleca, em que minha única obrigação era a escola, eu não usava salto e nem maquiagem, eu aprontava minhas artes e até corria da polícia! hahaha! Mas tudo pura molecagem, inocência. Meus melhores amigos eram meninos, e talvez por isso que hoje eu conheça tanto a mente maligna dos homens. Naquele tempo nem Natália eu era, eu era Lia, diminutivo de Natália, diminutivo de mim mesma. Eu não usava vestido e raramente usava saia, afinal eu era uma moleca, eu tinha que correr e pular e não queria mostrar minhas calcinhas de bichinho para os meus amigos. Eu usava um all star sujo e preto, usava esmalte e gloss clarinho e brinco pequeno, ás vezes nem isso. Andava pra lá e pra cá com skate, mas nunca nem soube andar direito. Os cabelos eram curtos e coloridos, mas apesar de tudo isso, ainda assim eu era feminina, era uma belezinha de menina! HUSAHUSAHU.
Mas o tempo passa, tenho as obrigações de trabalhar, pagar minhas contas, lutar pelo meu futuro. Hoje eu não corro mais e nem pulo, eu uso salto e vestido e não quero que ninguém veja minhas micro calcinhas. Meus brincos, de tão grandes pesam as orelhas, assim como a minha responsabilidade. E a maquiagem me ajuda a desfarçar o rosto que já não é de uma molequinha. Os cabelos compridos e louros,e o esmalte sempre vermelho e o batom chamativo. Hoje eu sou Natália ou Nate, eu cresci. Cresceu o nome, a responsabilidade, a visão do mundo. Não levo mais o meu skate pra cima e pra baixo, eu ando de metrô, e o meu all star é impecável e rosa. Os amigos mudaram, a vida mudou e eu também mudei. Mas por dentro, sempre moleca!

segunda-feira, 9 de março de 2009

a vida é doce.



Sim, a vida é doce. Se você permitir que ela seja.
Remédios, amores, dinheiro, nada traz felicidade. Pelo menos pra mim não. O que me traz felicidade e deixa a minha vida doce, são os amores. O amor que eu sinto pelos meus pais e é recíproco, o amor pela minha irmãzinha, pelo meu gato preto. Pelo pôr-do-sol, pelo amanhecer. Amo o cheiro de terra molhada, amo dormir numa tarde chuvosa ou assistir um filme quando chego do trabalho. Amo ler um bom livro, ouvir minhas bandas favoritas e cantar bem alto no chuveiro e no quarto. Amo sair de casa sem ter hora pra voltar e amo o meu trabalho. Aprendi a amar as pequenas coisas que me cercam em doses homeopáticas, e assim porque não, ter amor a vida! É, estou dócil.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

de tarde quero descansar...

Eu já cansei de tudo isso. Das dores que venho compartilhando comigo mesma. Dos amigos vendo minhas chagas e me olhando martirizar de longe, tapando o nariz, com medo de sentir o cheiro da minha potrefação. Cansei dos olhares de piedade, mas que não passam de olhares, na verdade se pudessem passariam por cima de mim, atravessariam meu crânio com uma lança, acabariam com a minha vida, somente para não verem mais os meus belos olhos marejados, envoltos em tristeza. Cansei das pesssoas contando meus suspiros, apostando com seu ego em qual desses suspiros minha vida vai embora. Cansei de cada 'até logo' ou 'tchau' meu, ser interpretado como o último. Eu ainda estou vida, não sei por quanto tempo, pois essa vida insignificante está me consumindo e acabando com minhas forças, mas eu ainda estou vida, aqui ainda bate um coração, e por mais frio que seja, ele mantém congelado, sentimentos.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

caminhei na praia aquela tarde, a chuva fina caía congelando minhas bochechas. Minhas botas faziam um barulho engraçado na areia molhada. Em alguns pontos, eu chafurdava na areia. Mas eu contiunei andando. Algo estaria me esperando, algo ou alguém. Caminhei talvez por kilômetros, minutos que pareciam horas, debaixo da chuva torrencial, que agora caía agressiva. Mas eu não parava de caminhar. E então em um ponto eu pude avistar um local totalmente meu, recluso, longe da vista dos banhistas. Havia rastro dos humanos naquele lugar, provavelmente pescadores, mas quem quer que fosse, havia passado por lá a muito tempo. Então eu me fui me aproximando e admirando toda aquela beleza, os trovões fazendo meu coração bater forte. Eu não estava com medo. Me sentei em uma pedra e fiquei observando. Eu estava encharcada, mas não importava. Era por aquilo que eu estava esperando, por aquela visão solitária. Contemplei um horizonte que era só meu, fiz confissões que eram só minhas e dos trovões, e me sentia parte de tudo. Da chuva, dos relâmpagos, da areia. Eu tenho a impressão de que encontrei minha felicidade, olhando para o horizonte chuvoso, sozinha.

sábado, 10 de janeiro de 2009

a chuva batia em minha janela, e aquele barulho pesado, mas confortante me fez levantar. Eu abri a janela, e senti o vento frio atravessando a minha pele, o vento parecia ser um velho amigo com piedade, afagando minhas bochechas, a sensação era reconfortante. Então eu me apoei na janela, pra sentir a chuva. As gostas caíam em meu rosto e se espalhavam como lágrimas. Era o que eu precisava. Eu estava suficiente forte para chorar 5 chuvas de verão como aquela. Então as gotas poderiam mesmo funcionar como minhas lágrimas. Agora lavava meu rosto, mais tarde lavaria meu peito. Eu já não tinha mais forças para chorar a sua ausência, as lágrimas já haviam secado, o peito secou mas a dor continuava a me machucar, era como uma ferida com o sangue estagnado, pisado, precisando ser lavado. E aquela chuva, minhas lágrimas artificais lavariam, era isso que eu esperava. Choveu durante 30 minutos. Mas parecia horas, e não sei ao certo porque. Mas quando parou de chover e o vento mudou de direção, eu me senti mais leve, e mais aliviada. Então eu pude esboçar um sorriso. Não aquele sorriso que envolveria todo o meu rosto, aquele sorriso que mostraria meus dentes, o brilho dos meus olhos,minha covinha na bochecha e nos cantos da boca. Eu esbocei um sorriso que só mostrou as covinhas do canto da boca. Somente isso. Mas já era mais que suficiente, uma batalha eu havia ganho, na guerra contra mim mesma.

sábado, 3 de janeiro de 2009

eu te amo ♥

eu te conheço a tanto tempo, de outras eras. E eu leio no seu olhar todas as nossas lembranças. Você é tão imperfeito, mas ao mesmo tempo tão perfeito pra mim, só pra mim. Você some, aparece, me intriga. E eu já não consigo mais viver sem a tua presença, pouca presença. Mas o suficiente pra me deixar feliz.