quinta-feira, 24 de junho de 2010

Pra mim, sem gelo.

Não mais me ligue
Quando você acordar
Eu não quero saber
Como você vai estar

Eu estava feliz
Você apareceu
Tudo o que eu sempre quis
Agora, você morreu

Antes de ir embora
E de fechar a porta
Por favor não se esqueça
Meu uísque em cima da mesa

Traga-o agora aqui
Quero te ver partir
Arranhando a garganta
Minha lágrima
De esperança

Daquilo que é bom



Sabe o que é bom? Você tirando meu batom,sua mão se enroscando na minha, não me sinto enfim, sozinha.
Bom é aquele tom, que você usa para me pedir amor,me fazendo rir, sem nenhum pudor.
Bom, é o que é doce, seu beijo tão doce, seu olhar açucarado e aquele sorriso sem pretensão. Aquele olhar largado, no saguão da minha esperança, o barulho do meu sapato no chão do seu quarto. O azulejo azul, sob o copo de martini, já vazio.

Sol no céu

Eu abro a janela, eu vejo o sol nascendo no horizonte. Eu coloco o rosto por entre as cortinas e o sol irrita minha retina e minha cara se torce num esgar.
Abro as cortinas, é hora de acordar. São quase dez da manhã, e nada dele levantar.
Eu quero tomar café, eu quero me trocar, eu quero ir embora. Eu cansei dessas manhãs.
Por favor acorde, não me deixe sozinha logo pela manhã. O sol está no céu, e você está na cama.
O meu cheiro no edredon, eu sei que isso trará lembranças a ele mais tarde. Não é minha intenção. Minha intenção é o sol queimar sua mente, bem na parte em que moram minhas lembranças. O sol queima minha pele, mas meu coração está frio.