quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

O comunismo, bom ou ruim?


Sabemos que o comunismo consiste na aausência de Estado, na ausência de classes sociais e na necessidade de todaaas as pessoas supridas. É até bonito de se ler e de se pensar. Mas será que funciona na prática? Pelo menos em nosso país, creio que não. Creio que seriam necessários muuitos e muuuitos anos para que o Brasil conseguisse seguir o comunismo, e ainda assim naquelas. Somos capitalistas, isso é fato. Então você trabalha a vida toda e consegue uma vida estabilizada, com muito suor monta sua fabriquinha, compra seus carrinhos importados, sua casa da praia, no campo, na cidade, seu apartamento. Elite. E vem o comunismo que que impõe a inexistência de classes sociais. E aí? Por outro lado agora, você é pobre, vende balas e entrega panfletos no farol. Com o que ganha mal consegue alimentar seus filhos. Sua mãe está doente e você não tem dinheiro para comprar os remédios. Você mora num lugar violento, sem asfalto, sem tratamento de água e esgoto, num barracão frio, pequeno e que sempre enche de água na época das chuvas. Vem o comunismo e suprir todas as suas necessidades. Você e aquele ricasso, que sempre de tá esmola, estariam no mesmo nível. Igual pra igual. E então?
Estou abordando apenas uma questão simples e "por cima" do assunto, mas que nos rende bons pensamentos. Estou intrigada, e você? O comunismo é um sistema que nos ajudaria ou prejudicaria? Eis a questão.

texto para revista Capricho - Sessão Tudo De Blog.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008


Ah, se já perdemos a noção da hora
Se juntos já jogamos tudo fora
Me conta agora como hei de partir

Se, ao te conhecer, dei pra sonhar, fiz tantos
desvarios
Rompi com o mundo, queimei meus navios
Me diz pra onde é que inda posso ir?

Se nós, nas travessuras das noites eternas
Já confundimos tanto as nossas pernas
Diz com que pernas eu devo seguir

Se entornaste a nossa sorte pelo chão
Se na bagunça do teu coração
Meu sangue errou de veia e se perdeu

Como, se na desordem do armário embutido
Meu paletó enlaça o teu vestido
E o meu sapato inda pisa no teu

Como, se nos amamos feito dois pagãos
Teus seios inda estão nas minhas mãos
Me explica com que cara eu vou sair

Não, acho que estás só fazendo de conta
Te dei meus olhos pra tomares conta
Agora conta como hei de partir

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Festa de Arromba.


Estava naquela festa. Não sabia beber. Oh não, não sabia ao certo o que era um Martíni!
Mas estavam servindo ponche, com frutas. Me parecia bom. Mas eu não sabia que tinha álcool. Céus, meus pais eram caretas demais. Abominaaavam álcool! Mas eu tinha apenas 14 anos.
Bebi o poche e logo fiquei grogue, enquanto olhava para as minhas polainas que caíam pela perna canela fina. Eu estava usando laquê naquele dia. Eu tinha um "mini mullets" e não queria que ele se desarrumasse por nada. A música começou a tocar e nada da galera chegar.
Estava só. Mas não me sentia mal.
Dancei. Sozinha mesmo. Não estava nem aí.
Quando o avistei do outro lado do salão.
♪ La primera vez te vi bailando rock 'n roll
Y la cabeza me sonó bang-bang.
Yo no supe qué decir, no supe qué pensar
Y la cabeza me sonó bang-bang. ♪
Eu estava dançando no rítmo. Ele me olhou. E meu coração disparou!
Oh céus, como ele me olhava! E o olhar dele me deixava embaraçada, vermelha. Eu tropecei em mim mesma! Mas ele me olhava, e eu o observava, sorrindo de longe.
 ♪ Me enamoré,
De tu forma de bailar y tu dulce sonrisa.
Me enamoré,
Y aunque tú no lo creas, quiero llamarte
Tengo que buscarte nena entre las ondas. ♪

Não resisti, seu olhar era muito tenro. Joguei uma piscadela e um beijo.

♪ La segunda vez te vi soñando enamorada,
Y mi corazón bailó rock 'n roll.
Pues era yo el chico a quien tu amabas
Y mi corazón bailó rock 'n roll. ♪

Dançamos rock'n'roll. E eu o amei a noite toda. Depois eu voltei para casa e o vi pela tv.
Até que eu acordei, e me vi na cama, com o marido do lado sem carinho, sem coberta. Estive sonhando com meus tempos de menina!






SUPERAFIM de te esquecer !


E ainda que eu esteja só. Totalmente só, sem ao menos o meu pensamento interligado a você. Ainda assim me sinto bem. E por incrível que pareça estou feliz. Agora é vida nova, é a nova safra da champagne, é a renovação da energia estagnada.
Vou usar a intensidade do amor que eu sinto (logo menos conjugo o verbo sentir no passado, oks:) por ti, para mover o mundo ao meu redor. Usar o tempo em que penso em ti para mudar a minha vida.
Ainda que seja difícil parar de pensar em ti, e te querer, posso garantir que eu estou conseguindo. Você iria até se desacreditar o quão forte eu estou sendo.
Vou esquecer de ti. Mas você se puder, não me esqueça.