segunda-feira, 28 de abril de 2008

o mais amável mistério.

Mãe, porque és tão fria, tão manipuladora e tão sem compaixão?
Porque não és minha amiga, não me tens em seus braços e não me deixas repousar em teu colo?
Porque só me pusseste no mundo, e se esquece das funções maternas?
Porque pensas que de ti só quero o dinheiro e nada mais? Maldito dinheiro mãe! Se tu não fosses tão amante desse câncer maligno, seríamos tão próximas...
Ah mãe, porque me impõe mil preceitos sem fundamentos, mil ordenadas, mil caramiolas... todas já muito ultrapassadas?
Mãe, porque não me dá um pouco de carinho, um pouco de compaixão e o colo do útero novamente?
Ah mãe minha, sinto tanto tua falta, mesmo você estando próxima de mim...
Mas ainda que eu padeça por teu abandono, ainda assim estarei te amando. Ainda que a raiva ás vezes supere o amor.

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